segunda-feira, 7 de julho de 2014

segunda-feira, 28 de abril de 2014

NOVO LIVRO SOBRE O ROMANCE DE PEDRO E INÊS

Os amores de Pedro e Inês continuam a ser fonte de inspiração. Desta vez, publicado em dezembro de 2013 pela Letras & Coisas, o livro tem como autores Nuno Higino (texto) e Alberto Péssimo (ilustrações).



sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

VOLTA AO MUNDO EM 10 HISTÓRIAS DE AMOR


A história de amor de Pedro e Inês não é única no mundo.
A Fugas Viagens, do jornal Público, deu a volta ao mundo, selecionou e deu a conhecer dez histórias de amor entre o real e a ficção. Tudo por amor.
Uma das histórias, como não poderia deixar de ser, foi passada em Coimbra e protagonizada por D. Pedro e Inês de Castro.
Outra, vivida por Romeu e Julieta, foi passada em Verona.
Seguem-se, Frida Kahlo e Diego Rivera, México; Liu Guoqiang e Xu Chaoqing, China; Bonnie & Clyde, Estados Unidos da América;  rainha Vitória e príncipe Alberto, Inglaterra; Prince Khurram e Mumtaz Mahal, Índia; Heathcliff e Catherine, Inglaterra; Scarlett O’Hara e Rhett Buttler, Estados Unidos da América; Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre, França.
Ler o artigo completo aqui.


quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

PEDRO E INÊS NA ARTE

Acrílico sobre sarapilheira, 150x70 cms, 2007, de José Emídio


Seis momentos da história de Inês de Castro:
A Descoberta, o Encantamento, os Amores, a Conspiração, a Morte e a Coroação.

PEDRO E INÊS


Pedro e Inês, estudo de Evelina Oliveira, para o livro Nero e Nina, de Mário Cláudio

NERO E NINA


Nero e Nina é o novo conto sobre o romance de D. Pedro e Inês de Castro, escrito por Mário Cláudio e ilustrado por Evelina Oliveira, publicado em outubro 2012.
"Este conto foi inspirado por uma visita aos túmulos reais existentes no Mosteiro de Alcobaça. O autor reparara já nos dois cães, um grandalhão amochado aos pés de Dom Pedro, e uma pequenita enroscada aos pés de Dona Inês. Não teriam assistido ambos aos episódios daquela grande paixão? Não teriam vivido, também eles, um amor difícil que ninguém até agora relatou? O autor pôs-se a escutar os ventos da história, e chegaram-lhe dois nomes, Nero e Nina, aos ouvidos. Assim o conto nasceu."

in contracapa do livro

domingo, 20 de novembro de 2011

NOVO LIVRO SOBRE INÊS DE CASTRO

É um romance histórico da autoria de Margarida Rebelo Pinto e intitula-se Minha querida Inês. A autora fala do livro, hoje, na revista do Jornal de Notícias e diz que "a história da vida de Inês está lá toda, quase desde criança, mas concentrada nos últimos sete dias de vida dela, por isso é uma narrativa densa e intensa." Para escrever o romance, a autora deixou-se atrair por uma Inês apaixonada, capaz de desafiar a autoridade do rei, por amor. Considera-a uma heroína romântica que fez despertar "sentimentos muito diferentes, sempre fortes, quer por entre a voz popular como entre poetas, escritores, dramaturgos, músicos, cineastas, pintores, escultores."

quarta-feira, 11 de maio de 2011

ROMANCES DE AMOR PROIBIDO - O GATO MALHADO E A ANDORINHA SINHÁ


O romance de Pedro e Inês não foi o único proibido. Na vida real ou na ficção, são muitas as estórias para lermos, apreciarmos e, se for o caso, chorarmos com o sofrimento dos protagonistas.
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá é uma das muitas estórias de paixão e sofrimento. Trata-se de uma fábula com uma enorme carga simbólica encontrada, por exemplo, nas estações do ano, no parêntesis das murmurações, na rosa. Apesar de ter sido escrita para uma criança (o filho do autor, Jorge Amado), a crítica social está bem presente.


Adaptação teatral de uma parte do conto (pelos alunos do 8ºA, em 2008):

É Verão. O parque está quente, o sol ardente. O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá passeiam à sombra das árvores.
Andorinha (sorrindo de forma carinhosa) – És feio.
Gato (amuado) – Atrevida.
Andorinha – Lembras-te de quando eu te atirava gravetos para te provocar?
Gato – Sim, jamais me poderei esquecer das tuas doces provocações.
Andorinha – Apenas queria chamar a tua atenção e meter conversa contigo.
Gato (admirado) – És tão bonita! Como reparaste em mim?
Andorinha (atrevida, com olhar maroto) – És feio, mas o teu jeitinho solitário, calado e mal-humorado atraiu-me.
Gato (olha-a embevecido) – A tua juventude e a tua beleza fazem-me sentir jovem e bonito.
Andorinha – Para mim, sempre foste especial.
Gato – És o sol que me ilumina e me dá vida.
Andorinha (cora e suspira) – Ai!...
Gato (feliz) – Gostaria que este momento fosse eterno…
Andorinha (acaricia-lhe a cabeça) – Não me imagino sem ti.
Escurece. No dia seguinte, voltam a encontrar-se à entrada do parque. Muito juntos, trocando gestos carinhosos, passeiam até ao lago onde os patos se refrescam. Ele oferece-lhe uma rosa vermelha.
Gato – Ficas linda com essa rosa. Ela contém todo o meu amor.
Andorinha – Vou guardá-la para sempre. Ela é testemunha do nosso amor.
Gato – Essas tuas palavras carinhosas enchem o meu coração de felicidade.
Andorinha (com timidez) – Estou muito feliz por estar contigo.
Gato (sorrindo) – Tu completaste a minha vida. Devolveste-me sentimentos esquecidos e adormecidos. Só por ti vivo.
Muitos dias se passaram, com passeios, conversas e murmúrios.
Novo encontro no parque debaixo da laranjeira. O Gato está abatido, de bigodes murchos.
Andorinha – O que se passa? Porque estás tão triste?
Gato – Porque vens tão tarde? Pensava que já não vinhas.
Andorinha – A aula de canto com o Rouxinol demorou mais…
Gato – Pois, o Rouxinol! Passas demasiado tempo com ele!
Andorinha – Mentira! A aula demorou mais, mas foi só isso! Não se passa nada.
Gato – O Rouxinol quer namorar contigo e aproveita-se das aulas.
Andorinha – És um feio tonto!
Gato – Mas tenho razão. O Rouxinol é de raça volátil como tu. Tu és bela e jovem. Tenho medo de te perder por te cansares de mim, um gato velho e rabugento.
Andorinha – Bem sabes que gosto de ti assim. Apaixonei-me por ti, pelo teu interior doce e calmo.
Gato (apaixonadamente e mais feliz) – Se eu não fosse um gato, pedir-te-ia para casares comigo.
Andorinha (silêncio)
Gato – Ainda não tinhas reparado?
Andorinha (triste) – Tenho medo. Tu és um gato e os gatos são inimigos irreconciliáveis das andorinhas.
Levantando voo, toca ao de leve no Gato Malhado com a asa esquerda. Ela ganha altura e olha-o de longe com uma lágrima no olhar.






O leitor pode testar a compreensão da obra resolvendo estes dois webquests





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